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Informações: Febre Amarela

Por Assessoria de Comunicação

*Informações: Febre Amarela

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que há 50 anos não há registro de febre amarela em humanos nem em animais no Estado. As mortes dos macacos estão sendo investigadas e, até o momento, não há confirmação da doença. Foram registradas mortes de macacos em Colatina (11), Governador Lindemberg (04), Ibatiba (10), Irupi (08), Baixo Guandu (04) e Pancas (17). O material coletado será analisado no Instituto Evandro Chagas, no Pará, e o resultado deve sair em 20 dias.

Diante da extensa procura pela vacinação contra a Febre Amarela em Irupi, a Secretaria Municipal de Saúde já solicitou um maior número de doses da vacina à Secretaria de Estado da Saúde. Conforme a Secretaria Municipal, as novas remessas enviadas ao município serão priorizadas para imunizar os moradores das regiões onde os macacos mortos foram encontrados, além de pessoas que confirmarem viagens para regiões de risco, nos próximos dias. Uma equipe da Secretaria também está trabalhando para intensificar o envio de mais doses da vacina para atender a população.

Mesmo com tanta procura pela vacina nos municípios do Espírito Santo, o Protocolo do Ministério da Saúde afirma que o estado não é considerado área de risco. Quem planeja sair do estado e viajar para áreas de risco de febre amarela deve se certificar de que está devidamente protegido contra a doença. Por isso, a Sesa orienta o viajante a buscar uma unidade municipal de saúde caso ainda não tenha tomado a primeira dose da vacina ou a dose de reforço.

SOBRE A FEBRE AMARELA

Uma pessoa com febre amarela apresenta, nos primeiros dias, sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave, que pode complicar e levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre alta e calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, fezes cor de “borra de café” e diminuição da urina.

A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. A forma silvestre da doença é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas.Nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya. De acordo com o coordenador do Centro de Emergências em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), pessoas que fazem ecoturismo ou que entram em matas por algum outro motivo correm o risco de serem picadas pelo mosquito Haemagogus infectado e contrair a doença. De volta à área urbana, essas pessoas podem ser picadas pelo Aedes aegypti, podendo dar início à reurbanização da doença. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942.

Prevenção

Use repelente: Existem vários produtos no mercado para repelir mosquitos, e eles aparecem como cremes, loções, sprays e bastões. Aplique diretamente na pele quando estiver ao ar livre e, se também estiver usando protetor solar, certifique-se de passar este primeiro, depois o repelente. Evite passar o repelente ao redor dos olhos, boca e nas mãos, e não passe em áreas irritadas ou feridas da pele.

Com informações: Secretaria de Estado da Saúde do ES (Sesa) e Ministério da Saúde.

 


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