Notícias

Cerca de 60 profissionais da saúde participaram, nesta última sexta-feira (14), da 1ª Convenção de Atenção Primária à Saúde de Irupi (APS). A convenção teve como objetivo reciclar e capacitar os profissionais para melhorar o atendimento aos moradores do município. 

De acordo com a organizadora do evento, a coordenadora da Estratégia de Saúde da Família (ESF), Nathália Emerick de Oliveira Barbosa, participaram médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, auxiliares de dentistas, fisioterapeutas, farmacêuticos,  atendentes e serventes da Unidade de Saúde da Família (USF) e agentes comunitários. Segundo a coordenadora, a intenção da Secretaria de Saúde é realizar a convenção anualmente. "É uma forma de fazer com que os profissionais se atualizem e busquem conhecimento para lidar com a saúde da população", ressaltou Nathália.

Realizado no auditório do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), ministraram palestras a médica Ana Rita Frisso, especializada em medicina geral e comunitária, e a profissional da saúde, Eliane Mara de Carvalho, especialista em saúde do trabalho e humanização. Também esteve presente o secretário de Saúde, Aldo Ribeiro, que falou sobre a importância dos temas discutidos na convenção.

Durante as palestras, os profissionais aproveitaram para discutir assuntos voltados aos cuidados médicos e buscaram novos conhecimentos com os palestrantes. A doutora Ana Rita frisou a importância do município em organizar  e se preocupar com a forma que os profissionais da saúde atendem aos moradores. "Irupi hoje tem equipes completas, atende a todas a regiões, ou seja, 100% de abrangência, e possui um funcionalismo preparado, com cursos técnicos, entre outros, voltados para a humanização. Isso tudo já é um grande passo para um bom atendimento", disse a médica.

Já a especialista, Eliane Carvalho, falou aos participantes sobre a importância de ouvir e saber conversar com os moradores que se tornam pacientes durante um atendimento. A palestrante ainda esclareceu sobre a importância do agente comunitário e sobre o trabalho desses profissionais. "Se o agente comunitário não fizer o papel de acolher os moradores tentando descobrir os problemas, o trabalho dos demais profissionais da saúde fica prejudicado", afirmou a especialista.

Entre outros temas discutidos estiveram assuntos como maternidade, organização de eventos educativos, cronogramas e organização dos trabalhos, saúde na escola, entre outros. Eliane ainda aproveitou  e parabenizou o município pelo trabalho em andamento. "Já estive em outros momentos na cidade e observei hoje que o município fez o dever de casa direitinho. Estão todos de parabéns", ressaltou.